O que sou aos olhos do outro – A importância de conectar-se à sua essência

Dentre todos os deleites da natureza humana, percebemos também os seus reveses. Nessa representação, temos sua fraqueza ou necessidade especial de saber a opinião dos outros a seu respeito ou o que representa na vida das pessoas.
Dessa maneira, presos a essa necessidade exclusiva, deixa de atender ou se sintonizar com o que há de primordial e verdadeiro em sua essência. É considerável que por meio de limites e ponderações apropriadas, pode-se ouvir, se alegrar, se entristecer, porém não se restringir única e exclusivamente a essa condição.
O homem é filho da necessidade, assim procura se preencher, independentemente muitas vezes de como isso é feito. A sua existência, o seu bem estar reside imediatamente no seu contentamento ou descontentamento íntimo, o que é antes de tudo um resultado do seu pensar, sentir e querer, assim os mesmos acontecimentos ou situações que se apresentam no mundo externo, afetam de maneira muito diferente cada pessoa.
A maneira como concebemos o mundo, depende da forma como o vivemos internamente, por isso varia segundo a diversidade de percepções. Com essas diferenças e variações, cada ser será em sua realidade, o reflexo da sua existência no mundo.
O primordial e mais essencial para nossa felicidade de vida é aquilo que somos, nossa personalidade. Ninguém pode fugir da sua individualidade, a qual determina o grau de sua felicidade possível.
Nos aprofundando no essencial estaremos conectados com valores espirituais profundos, ficando claro assim que nossa felicidade depende majoritariamente daquilo que somos, e não do que temos ou representamos.
A maior riqueza existencial é a que descobrimos em nosso interior. O que de fato alguém pode ser para si mesmo na sua solidão, que ninguém pode lhe retirar é mais essencial, mais do que qualquer coisa que possa possuir ou ser aos olhos dos outros.